lunes, 6 de junio de 2011

ACTUALIZACIÓN! Petição Nacional

Um grupo de professores de Geografia e de História em Portugal tenhen realizado uma Petição Nacional, solicitando uma alteração do modelo de formação inicial, que unifica a formação de professores de ambas as disciplinas e, sobretudo, reduz o seu período de formação científica específica brutalmente – o que se traduz numa evidente desvalorização destas áreas escolares.



4 comentarios:

  1. Caros colegas, amigos e amigas.
    Escribo en galego, que é uma especie de koiné entre o espanhol e o portugués.
    Tivem a sorte de estar em Lisboa o día 11 do mes de xullo de 2011 compartindo as inquietudes e dúbidas dos professores que promoven a Petição Pública para continuar coa formação específica en Geografía e Historia e nao mudar a un Máster, que é fundamentalmente un negócio universitario e uma perda de formaçao para o futuro docente.
    Creo que ha dois aspectos que me interesa salientar:
    a)A formaçao inicial em Portugal era moi positiva para fazer frente aos problemas do ensino actual. O que agora se propón é pior.
    b)Proponse um estudo de master para un tipo de professor que nao está definido. Ademáis se é uma especializaçao em docència, previamente é preciso que os professores tenham uma boa formação.
    Eu entendo o problema dos alunos con moitas materias na idade de 11 a 15 anos, pois é fácil cair na dispersao e na perda de identidade como aluno que estuda feitos rigurosos. Pero ha outras fórmulas máis alá de pedir que um professor con menos formação tenha que impartir docéncia de Xeografía e Historia.
    Um saúdo desde Galiza e agardo que aparezan opiniões desde Portugal
    Xosé M. Souti

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  2. Caro Souto e caros colegas
    Em primeiro lugar, foi um prazer ter o Professor e amigo Souto entre nós. Alzira Alberto escreveu no Facebook "É sempre um privilégio e um prazer ouvir o prof Souto, com as suas ideias simples mas muito bem fundamentadas!!!!"
    O que se passa presentemente em Portugal repete-se em todo o mundo: a desvalorização da formação inicial de professores e a secundarização das disciplinas de formação cidadã. O que estamos a tentar fazer é promover uma acção institucional de protesto junto dos poderes públicos, com a Petição Pública Nacional, a entregar na Assembleia da República.
    No entanto, o nosso trabalho na Escola com os alunos é fundamental para o prestígio tanto da Geografia como da História - com convém sempre sublinhar.
    Um abraço.

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  3. Quixera profundizar máis nos meus argumentos e sobre tudo intentar que sejxan útiles aos colegas e a calquera lector
    1.-Se o que se pretende é reformar a formação inicial por parte da Administração Pública e a Universidade deven provocar, em primeiro lugar, un debate sobre qué tipo de educação pretenden levar adiante e qué materias e professores som necesàrios
    2.-Em caso de considerar que em Ciclo Inicial e Médio de Básico (6 a 11 anos) a aula deve ser impartida por um mestre generalista necessita-se saber cál é a formação idónea deste meste para poder educar ás crianças do século XXI e logo seleccionar os conteúdos básicos
    3.-Se tam só queren reformar o Treceiro ciclo de Ensino Básico (un erro ao meu modo de ver) não é possibel argumentar que é melhor uma formação en mestrado que em grado. Ningúm intelectual pode aceitar esta proposta.
    4.-Se querem formar professores de Xeografía e Historia para Terceiro ciclo, como em Espanha, deven criar uma possibilidade de formação de grado de professores de Història e Geografia.
    Podemos seguir a verter argumentos para clarificar o debate. O que é preciso é escoitar outras voces para contrastar argumentos
    Um saúdo
    Xosé M

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  4. ESTIMADOS COLEGAS DE PORTUGAL,

    Considero de máxima importância o movimento dos professores portuguesas em luta por uma formação inicial de qualidade e por uma formação autônoma dos professores de História e Geografia. Apóio o movimento e a luta dos colegas de Portugal.

    Vou descrever abaixo, brevemente, uma situação dificil que estamos vivendo no estado de São Paulo, no Brasil. Creio que tal situação tem similaridades com o caso de Portugal.

    Sou professora da Universidade de São Paulo, no Brasil, responsável pela formação inicial de professores para atuar nos anos iniciais e Educação Infantil (escola primária e pré-escola).
    Eu e meus alunos estamos sentindo o reflexo das atuais políticas públicas de ensino para a educação escolar pública no estado de São Paulo.
    Tais políticas viabilizaram uma proposta curricular denominada São Paulo Faz Escola, implementada pela Secretaria Estadual de Educação.
    Esta proposta prioriza as áreas de Matemática e Língua Materna (Português), em detrimento das demais disciplinas escolares (dentre elas a História, a Geografia e as Ciências) nos anos iniciais da escola básica.
    A proposta curricular só oferece materiais pedagógicos para os professores e alunos dos anos iniciais (alunos de 6 a 10 anos) nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.
    Além disso, há um entendimento de que as avaliações externas estão assentadas apenas em conteúdos dessas duas áreas do conhecimento. Existem várias escolas, gestores e professores que estão entendendo que a Geografia e a História não precisam mais serem ensinadas nos anos iniciais das escolas públicas paulistas.

    Estamos realizando pesquisas sobre tais temáticas e lutando pela revalorização dessas importantes áreas do conhecimento escolar.

    Andrea Lastória, Brasil.

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