martes, 23 de marzo de 2010

XV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino.

Ccorrerá no Brasil o XV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino.

Será na cidade de Belo Horizonte, no estado do Minas Gerais.

Dentre os vários eixos temáticos destaco o de ENSINO DE GEOGRAFIA.

Data: de 20/04/10 até 23/04/10

Informações no site: www.fae.ufmg.br/endipe

6 comentarios:

  1. O XV ENDIPE: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente: políticas e práticas educacionais contou com um grande número de participantes. A conferência de abertura foi proferida pelo Dr. Fernando Haddad, ministro da Educação. A conferência do dia 21/04 foi proferida pela Dra. Glória Ladson Billings. A conferência do dia 22?04 foi realizada pelo Dr. Jose Gimeno Sacristán. A conferência final foi proferida pelo Dr. Antonio Nóvoa. Vários simpósios, painéis e sessões de pôster foram desenvolvidos nos 4 dias de evento. Destaco os subtemas do evento: Alfabetização e letramento; Arte-Educação; Avaliação Educacional; Currículo; Didática; Educação a distância e tecnologias da informação e comunicação; Educação Ambiental; Educação de Jovens e Adultos; Educação de pessoas com deficiência, altas habilidades e condutas típicas; Educação do Campo; Educação em Ciências; Educação em Espaços não-escolares; Educação indígena; Educação infantil; Educação matemática; Educação Profissional e tecnológica; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Educação Física; Ensino de Geografia; Ensino de História; Ensino de Línguas Estrangeiras; Ensino Superior; Formação docente; Políticas Educacionais; Relações Raciais e educação e Trabalho docente.
    No próximo comentário detalharei aspectos que considero importante para o GEOFORO sobre o eixo ENSINO DE GEOGRAFIA.

    ANDREA LASTÓRIA, USP, BRASIL.

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  2. XV ENDIPE: aspectos relacionados ao subtema ENSINO DE GEOGRAFIA.

    A apresentação do primeiro simpósio sobre o eixo GEOGRAFIA envolveu as professoras Helena Callai, Iara Guimarães e Nídia Pontuschka.

    O tema focalizado foi a formação de professores. Sob o título “Convergências e tensões na formação de professores de Geografia”, Callai apresentou considerações sobre o aumento das pesquisas focadas na formação docente tanto em quantidade quanto em qualidade. A professora destacou a ação da Rede REDLAGEO (Rede latino americana de Geografia) nesse contexto. Explicitou a diferença entre a Geografia científica e a Geografia Escolar e abordou a realidade da Educação e a formação do docente em Geografia apresentando a problemática do livro didático, a questão dos conteúdos, das estratégias de ensino, a avaliação, a identidade do aluno do curso de Geografia, etc). Guimarães refletiu sobre os consensos produzidos pela mídia (relações entre o discurso jornalístico e o ensino de Geografia), ou seja, abordou as seguintes questões: O que o jornalismo diz ao professor e sobre o professor? Que estereótipos de professor o jornalismo constrói? Teceu considerações também sobre a pesquisa como princípio formador nos estágios e as políticas públicas e propostas curriculares. Pontuschka focalizou as tensões existentes hoje na formação inicial do professor de Geografia diante das atuais políticas estaduais que em determinados pontos “contestam” as próprias Diretrizes Curriculares Nacionais. Destaca que não existe consenso entre os geógrafos dedicados à Educação (ao ensino da Geografia) e que tal pluralidade pode ser benéfica caso possa formar alunos críticos e capazes de analisar as questões políticas, econômicas e sociais da produção do espaço. Destaca o papel da pesquisa como princípio formador nos estágios supervisionados. Critica a nova implantação da Proposta Curricular da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo por meio dos efeitos sobre a escola, os alunos e estagiários.
    O segundo simpósio sobre o eixo GEOGRAFIA RECEBEU O TÍTULO DE “Diferentes abordagens no ensino da Geografia”. Os professores integrantes desse subtema foram: Lana Cavalcanti, Roberto Valadão e Rosalina Braga. Cavalcanti abordou as concepções teórico-metodológicas da Geografia Escolar no mundo contemporâneo e abordagens no ensino. Explicitou a Didática da Geografia como um campo para pensar o ensino e suas orientações teórico-metodológicas. A apresentação de Braga focalizou o ensino de Geografia por meio de reflexões sobre as tensões e interações existentes entre o saber científico e o escolar. Falou sobre o acesso às informações por meio das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) e a problemática que elas impõem no contexto escolar.
    No próximo comentário apresentarei o painel intitulado “A Geografia, o ensino e a formação docente sob três contextos de pesquisa”.

    Andrea Lastória, USP, BRASIL.

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  3. O tema “Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente” focalizado por este XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE reflete a problemática que os processos de formação de professores (tanto na esfera inicial como na continuada) vêm passando atualmente no Brasil.

    Temática que deve ser discutida tomando o trabalho docente como categoria central de análise.

    Estamos num momento de plena expansão de Instituições de Ensino Superior – IES no país. Estas oferecem formação para o trabalho docente, em diversos formatos, distintas modalidades e em tempos variados. Estudar as tensões e convergências geradas nesse universo plural é um dos desafios dos professores e pesquisadores comprometidos com a construção de uma nova concepção da profissão docente, da formação profissional e, finalmente, da própria escola básica.

    O painel intitulado “A Geografia, o ensino e a formação docente sob três contextos de pesquisa” insere-se nesse cenário, por envolver, no âmbito da formação, processos de aprendizagem de professores iniciantes, como também, processos de aprendizagem de professores em pleno exercício do magistério.

    Tal painel relaciona três diversas pesquisas que vem sendo realizadas em diferentes Instituições de Ensino Superior. São elas: Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto FFCLRP / USP (de nossa autoria); Faculdade de Educação FE / USP (de autoria da própria professora Sonia Castellar) e Centro Universitário “Moura Lacerda” (cuja autora é a professora Silvia Aparecida de S. Fernandes).

    No âmbito da profissão, os trabalhos desse painel valorizam o magistério re-significando conteúdos pedagógicos e específicos da Geografia Escolar. E, ainda, buscam construir uma concepção de escola básica pública de qualidade. As três autoras (LASTÓRIA, CASTELLAR e FERNANDES) entendem que focar no trabalho docente significa também, pensar nos complexos processos de ensino e aprendizagem.

    Andrea Lastória, USP, Brasil.

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  4. O ENDIPE constitui-se em um excelente espaço de interlocução,aprendizagem e debates.

    No caso especialmente da área de alfabetização e letramento, as dicussões foram muito produtivas e instigantes.

    As temáticas que envolveram a formação continuada de professores mostraram a necessidade de continuarmos a nosa debrução sobre o assunto, considerando particularmente a complexidade que envolve o sujeito professor, seus sabees e suas práticas.

    ELAINE ASSOLINI- BRASIL

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  5. Uma das temáticas discutidas no ENDIPE e que contribuem para as discussões realizadas neste fórum, foi a questão curricular.
    A mesa redonda coordenada pela Profa. Dra. Lucília Santos, da UFMG, possibilitou o debate sobre a pertinência ou não de currículos nacionais por disciplina. Durante o debate a profa. Dra. Vera Candau apontou que em algumas áreas (Geografia, História e Ciências, por exemplo)as pesquisas sobre didática e prática de ensino são recentes e precisam avançar no sentido de contribuir para a elaboração de bases curriculares nacionais comuns em suas áreas.

    SILVIA APARECIDA DE SOUSA FERNANDES
    CUML - RIBEIRÃO PRETO-SP

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  6. Quixera apuntar alguma idea sobre o particular do curriculum e a investigação.
    Entendo que é precisso avançar sobre as pesquisas das necesidades que tenhen as crianças, xovens e adultos na súa vida cotidiana e sobre isto levantar algúns problemas intelectuais que podan ser resoltos coa ajuda dos conceitos de ciências sociais.
    Uma vez que tenhamos logrado isto podemos construir um curriculum escolar, onde os alunos podan estudar temas sociais relevantes.
    Ao mesmo tempo serà necesário que as actividades podan ser ordenadas cum critério lóxico e procurando que den lugar a pequenas satisfações aos alunos a través de exercicios
    Só assim entendo eu a didáctica da Geografia e aas ciências sociais
    Disculpas polo uso do portunhol, pero desde Galiza entendemos que ha que procurar uma aproxamação entre as língoas
    Um sáudo de Xosé M. Souto

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