Em Portugal, todos os docentes do ensino público dependem diretamente do Ministério da Educação, exceto aqueles das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os professores são um grupo estruturante da sociedade portuguesa e com uma assinalável visibilidade pública e política, com uma união que resultará, também, de terem, com a referida exceção dos Açores e Madeira, uma única entidade patronal – o Estado Central. Não há muitas dúvidas de que a forte contestação laboral dos docentes em 2008/09 terá penalizado a força política então no poder (curiosamente, a mesma que hoje se encontra no governo).
Nos últimos dois meses, em particular neste começo de 2023, tem-se assistido a um grande recrudescimento da contestação dos docentes ao Governo. De resto, um dos sindicatos que mais se tem distinguido, o STOP, inicialmente Sindicato de Todos os Professores passou para Sindicato de Todos os Profissionais da Educação – assim, a luta sindical deixou de ser só dos docentes para passar a ser de todos os profissionais da Escola, também os não docentes.
De seguida, surgem os testemunhos de três docentes portugueses fortemente envolvidos na contestação laboral, dando conta das razões da sua luta.
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