miércoles, 20 de marzo de 2013

Portugal: discussão pública das Metas Curriculares

Antes de assumir as atuais funções de Ministro da Educação de Portugal, Nuno Crato tornou-se conhecido pela sua crítica a em ensino pouco exigente, em que a memorização é diabolizada, de acordo com as correntes pedagógicas mais atuais – era o “eduquês”, como então designou.

Já no Governo, em Dezembro de 2011, o Ministro da Educação declarou que as competências (saberes em ação, mobilizadas pelos alunos na resolução de problemas) deixam de constituir uma referência curricular. Presentemente, até dia 25 de março, encontram-se em discussão as Metas Curriculares – as de Geografia, para os 7º e 8º anos (12-13 anos) e as de História e Geografia de Portugal, para os 5º e 6º anos(10-11 anos).
Estas Metas Curriculares estão disponíveis em http://www.dgidc.min-edu.pt/index.php?s=noticias&noticia=390
Estas metas, as de Geografia mas também as de outras disciplinas, como História, são formuladas em termos de objetivos, em que os verbos “Saber” e “Conhecer” surgem repetidamente – a enfatizar a preocupação com a memorização. Por outro lado, multiplicam-se as Metas, ou seja, multiplicam-se os conteúdos a estudar pelos alunos, quando a carga horária de Geografia é limitada.
Com mais conteúdos e mais memorização, os alunos irão aprender efectivamente mais?
Sérgio Claudino  

 

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